domingo, 23 de maio de 2010

Amor e Porre – MUITO mais sobre o amor

O fim de qualquer relação em que ainda exista amor é parecida com um porre. No término do namoro/casamento/noivado fica a sensação consciente de continuar amando àquela pessoa, mas mesmo assim, tocamos a vida, fizemos coisas para nos distrairmos, coisas para não pensarmos, mas no fundo sabemos que o sentimento está presente. O porre, é semelhante. Normalmente, temos consciência de quando começamos a ficar bêbados (as). Sentimos uma mudança leve ou brusca, mas a sentimos. Sabemos que naquela hora podemos fazer tudo, mas a sensação de embriaguez continuará, pelo menos durante algumas horas, (depende do porre). O amor é sentido, o porre é sentido. Ambos duram um tempo, quem sabe muito tempo, mas acabam – ou não. No porre, pode-se morrer. Pode-se morrer de amor (no sentido figurado). E mesmo que pareça que ambas as sensações estão camufladas, quando elas EXISTEM, elas tratarão de se manifestarem. Sentimos o porre e o amor, sejam eles fortes, sejam eles fracos. E mais do que isso – sentimos na pele as mudanças que provocam. Dor, alegria, euforia, tristeza, emoção... São coisas que deixam marcas, ou são passageiras e consequentemente esquecidas. Ambos podem dar alívios quando passam, ou provocar sofrimento. O término de uma relação, a persistência do amor. O término de um porre, a ressaca do outro dia. Amores tão lindos que acabam, porres tão inúteis. Porres marcantes, amores insignificantes. Ficam na lembrança, são esquecidos. Vem uns, passam outros. Uns vem para ficar, outros para nunca mais. Alguns não valem a pena: não valem o sofrimento, a ressaca, a dor, a angústia, o mal estar, o desassossego. Outros valem tanto que nunca são esquecidos: valem a alegria, o coração disparado, o medo, as ilusões, a ressaca, a dúvida, a felicidade sentida, valem ou valeram tanto a pena, nem que seja apenas para ficarem só na lembrança!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

limpando a chaminé

Amo a palavra IMAGINAÇÃO! Ela me inspira e me faz viajar (literalmente) sobre tantas coisas... Não existe tédio se existe imaginação. Claro, se ela vier acompanhada de boa vontade. As pessoas seriam tão mais interessantes se soubessem usar a imaginação. Parece que elas ficam sem graça quando esquecem da sua existência. Perdem a capacidade de se desafiar, fantasiar e criar novos divertimentos, vislumbrar novos caminhos. Ou, quem sabe, serei eu um verdadeiro "Bobby, no mundo da imaginação", que acima de tudo PENSA demais... Talvez, mas eu gosto de ser assim (nem SEMPRE). Acredito que tudo seria melhor se as pessoas reaprendessem a usar a imaginação. Eu,não preciso de grandes coisas para me distrair, para viajar, para me desligar do mundo.. Sim, sou o "Bobby" praticamente. No entanto, nem sempre tenho vontade, ou paciência pra isso... Aí o tédio toma conta de mim. Nem me importo, desde que sempre exista a imaginação....
ps: desconsiderando total a criatividade, just imagination!

rascunho


Quando quero muito uma coisa (que de certa forma não posso querer), passo a desprezá-la. Parece que é involuntário, mas eu afasto essa vontade 'sem perceber' ou proposicionalmente. Apesar de me considerar super emotiva, sou obrigada a admitir que minha razão é muito maior. Existe um cuidado enorme comigo que fala mais alto. Não sei daonde ele vem, e nem por que existe, mas está sempre presente nessas situações. Quem sabe seja prevenção, para eu não criar expectativas. Acho que no fundo, eu percebo que não vale a pena, e me afasto... prefiro pensar nessa hipótese.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Momento REGURGITAR

...faça de conta que eu sou uma imensa lata de lixo verbal, um objeto onde você possa despejar toda a malevolosidade....
Bom, estava ouvindo essa música por acaso e reparei que esse trecho tem tudo a ver com o que aconteceu hoje. Dai pensei o seguinte: tudo bem o sujeito despejar toda a 'malevolosidade', revoltas ou indignações, ÀS VEZES. Sim, a mulher fica de TPM, e o homem se irrita com essa mulher. Mas ninguém aguenta ter que ouvir constantemente asneiras e reclamações sobre o mundo. Sempre tive apenas um pensamento sobre isso: ou muda o que lhe é tão incômodo, ou não reclame. Não quero colorir nada com isso, até porque seria impossível. Apenas ODEIO quem considera a vida um 'monte de bosta', ou só vê maldade nas pessoas, nas atitudes, nas intenções, enfim... ao seu redor! Claro que tem muita coisa errada, ruim, precária e desajustada nesse mundo... só que se revoltar com a vida e com os outros não vai adiantar nada, aliás, só vai piorar a vida do sujeito. Sujeito esse, que normalmente não tem motivos pra reclamar, e que DEVERIA fazer efetivamente alguma coisa pra melhorar o que não gosta. Ahh, realmente acho deprimente ver pessoas tão novas desacreditando da vida, (a não ser que estejam em depressão) é triste ver que nada é capaz de motivá-las, e que nada as causa PAIXÃO! Parece que QUANTO mais as pessoas têm, mais insatisfeitas se tornam. E isso é lamentável MESMO. A decepção faz parte da vida, a desilusão também. Momentos de muita dor, de angústias, de sofrimentos intensos são absolutamente normais, desde que não se tornem diários. Só que existe a obrigação de superá-los, a obrigação de criar estratégias de 'coping' para conseguir VIVER de forma saudável. Aliás, psicólogos (ou futuros psicológos ;) têm que aprender a fazer isso aos poucos, senão vão deprimir seus pacientes. E não é uma questão de reprimir sentimentos negativos, é uma questão de trabalhá-los, de ter flexibilidade necessária para não generalizar hipóteses, e acima de tudo conseguir crer no SER HUMANO enquanto ser social e enquanto pessoa. Não adianta cursar psicologia revoltadado (a) com a vida, o indivíduo tem que estar ABERTO para o mundo, tem que acreditar na mudança e na evolução do ser humano, caso contrário tudo o que exercerá futuramente não fará sentido, e assim, não haverá melhoras. Considero absolutamente desnecessário generalizar os sofrimentos, os 'traumas'... não é porque alguém mentiu que o mundo é mentiroso, ou porque alguém te traiu que nenhum homem presta (muita mulher não presta). Sim, esse tipo de coisa vira modinha, inclusive a revolta com a vida é modinha. Ahh, chega desses 'revolucionários' exagerados que tem mil teorias sobre o mundo, que tem planos radicais para mudar algo e não fazem nunca NADA QUE PRESTE! Só falam, falam, falam.... ações por favor! aaah, acho que aliviei um pouco o que estava sentindo (uuooh)

terça-feira, 11 de maio de 2010

"saudade ENGOLE a gente"

Ps: texto inacabado

Sinto saudade das coisas mais pequenas, das pessoas que eu via todos os dias, e elas não precisavam ter nada de especial para os outros, mas para mim eram tudo. Morro de saudade das coisas que estava tão acostumada a fazer, e que na hora pareciam triviais (hoje eu sinto a enorme falta que fazem). Eu sei que o meu foco agora é outro, que tenho novos objetivos e sonhos, mas dói....

quarta-feira, 5 de maio de 2010

devaneios da madrugada

Acho que o ser humano é muito doido! Vive num vai-e-vem de sensações, impressões, aborrecimentos, angústias, felicidades, emoções... Num momento está sensível, no outro apático, e tudo isso em um intervalo muito curto de tempo. E se tudo é tão mutante, não tem como o sujeito querer fazer uma previsão da sua vida (boa, ruim, feliz, triste), ou do seu estado de espírito permanete, (depressivo, eufórico). Sempre essa mania de extremizar tudo, o tempo todo... mas a verdade é que não existe nada tão exato, nada tão previsível ou regulado. Acho que é pra ser assim mesmo - a vida não é uma novela com um roteiro a seguir, com um final previsível (e nem teria graça). Ela é a realidade que envolve improvisações, mudanças no script, erros, a acima de tudo HABILIDADE para lidas com as adversidades cotidianas. É como um dia ruim, em que tudo dá errado, as coisas saem do controle, e o indivíduo pensa ser o mais infeliz do mundo. Bom, então ele resolve ir dormir, e quando acorda tudo muda. É assim mesmo, uma transitoriedade de sentimentos invadiando um serzinho que tem que aprender a lidar com eles e a aministrá-los da melhor forma possível, e olha que não é fácil. Mas, às vezes, penso que a graça é justamente esta: aprender a lidar com situações controversas e ainda reunir fôlego para cobiçar desafios. E se nada der certo? Se a estratégia planejada milimetricamente der errado? Pois é, qual o problema? O problema é levar as coisas sério demais. E não tem lógica nisso, porque o ser humano NÃO consegue nem levar a si mesmo à sério. Valoriza excessivamente as atitudes, comportamentos, opiniões alheios... e esquece das suas vontades, dos seus gostos, dos seus sonhos ( por mais estranhos que sejam, são seus) e não faz sentido deixar de querê-los. O Problema é criar problema por tudo. Isso SIM é um PROBLEMÃO!

até mais :)

sábado, 1 de maio de 2010

...

"Eu não escrevo por dinheiro, vaidade, pretensão ou inteligência. Eu escrevo porque não posso mais aguentar que a festa acabe." T.B.

essa frase resume tudo, ADORO!